Aprender a entender, respeitar e conviver com
as diferenças, brincando...
"Existe um outro ponto vital que não é abordado pelo ensino: a compreensão humana. O grande problema da Humanidade é que todos nós somos idênticos e diferentes, e precisamos lidar com essas duas ideias."
Edgar Morin
Projeto lúdico-educacional para a convivência
No Lugar do Outro é um projeto que trabalha de maneira divertida e prática dois fundamentos da convivência: a interdependência e a diversidade. Por meio da EMPATIA busca-se desenvolver em crianças e adultos a habilidade de conectar-se com o outro e de lidar com as diferenças: não apenas perceber, entender e aceitá-las, mas principalmente descobrir o lado bom delas. Todos somos diferentes e iguais ao mesmo tempo, e aprender a dialogar dentro dessa perspectiva é o que torna possível resolver conflitos de maneira respeitosa e criativa, assim como estabelecer relações saudáveis e construtivas ; )
brincando para conviver melhor
Por meio de dinâmicas compostas por muita brincadeira, crianças e adultos podem experimentar uma nova maneira de ver e entender o outro e a si mesmos. O trabalho é baseado em teorias da arte, da filosofia e da aprendizagem socioemocional, na construção de uma cultura de convivência saudável, cooperativa e construtiva ; )
conhecer
as emoções
perceber as diferenças
entender
o outro
O que é?
Brincando,
conversando e entendendo ;)
"Não há uma forma certa ou errada de solucionar um problema na oficina: a busca, a tentativa honesta, é o mais importante."
Viola Spolin
arte, filosofia e aprendizagem socioemocional
A oficina se utiliza de diferentes recursos para trilhar esse caminho. As Artes Visuais ajudam na expressão particular de cada um. Os Jogos Teatrais ajudam a perceber o outro, que é diferente de mim, e a entender sua perspectiva. A Filosofia para Crianças funciona como exercício de diálogo, no qual se aprende a refletir, reformular conceitos e respeitar a opinião alheia, mesmo, e principalmente, quando não estamos de acordo. Finalmente, a Aprendizagem Socioemocional serve como recurso de autoconhecimento e regulação das interações, pois ao termos a consciência de como as coisas nos afetam, podemos escolher como responder quando surgem os conflitos (internos e externos), em vez de simplesmente reagir impulsiva e instintivamente.
Filosofia para Crianças
Como acontece?
entender
o outro
perceber as diferenças
conhecer
as emoções
Vivências
lúdicas e reflexivas
O processo de cada encontro está inserido dentro de um ciclo de aprendizagem vivencial, considerando uma primeira parte dedicada à experiência, por meio de atividades lúdicas e artísticas, onde se trabalha a aprendizagem socioemocioal e os jogos teatrais, e um segundo momento reservado à roda de conversa, com o relato, a troca de ideias e o diálogo investigativo via Filosofia para Crianças.
Aprendizagem socioemocional
Jogos
Teatrais
Conexão consigo, com os outros e com a vida
“A gente está falando de uma mudança de cultura, de compreensão de vida, do que a gente acredita que é o ser humano, o conhecimento e a aprendizagem."
Anita Abed
Por que fazer?
Brincar é a maneira mais espontânea de aprender. É um experimentar seguro, no qual se descobre, se inventa e se significa o mundo.
Brincar de empatia em nossas vivências é um convite a desenvolver, de maneira criativa, habilidades de conexão: física, afetiva, cognitiva, socioemocional e ética.
É criar uma cultura de convivência, na qual as relações sejam mais potentes, considerando o que cada um tem de mais de diferente e singular...
... assim como o outro.
um NOVO Século, um NOVO Mundo e muitos desafios
Vivemos uma nova era, na qual a capacidade de interagir, refletir e criar se faz cada vez mais necessária. Com toda a informação ao alcance das mãos, o mundo se mostra mais complexo e o conhecimento imprescindivelmente transdisciplinar, isto é, para além de um conjunto de conteúdos, abre-se um mar de possibilidades justamente entre suas conexões. A partir daí, fala-se em um desenvolvimento mais pleno e integral dos indivíduos, no qual se reconhece igualmente a importância de suas diversas dimensões: física, afetiva, cognitiva, socioemocional e ética. São as chamadas "competências para o século 21".
novas perspectivas
colaboração
resolução de conflitos
escuta
empatia
conexão
respeito
criatividade
pensamento reflexivo
diálogo
UNESCO, aprendendo a conviver
APRENDER A CONVIVER. é um dos quatro pilares da educação estabelecidos pela UNESCO. Para a Organização das Nações Unidas, este pilar trata do desenvolvimento de uma compreensão dos outros por meio da empatia, do respeito e da valorização do diálogo. No entanto, se quisermos compreender os outros, precisamos primeiro conhecer a nós mesmos. Dessa forma, “aprender a conviver” envolve não apenas o conhecimento e compreensão de si e dos outros, como o reconhecimento de nossa interdependência, a experimentação de propósitos compartilhados e, sobre tudo, a vivência de projetos comuns para a construção de um futuro conjunto, no qual seja possível gerenciar conflitos inevitáveis de forma pacífica.
Karin Frutig
e quem inventou isso?
Há mais de vinte anos trabalhando com arte e comunicação, Karin agora investe seu conhecimento no desenvolvimento deste projeto, buscando através do potencial lúdico e estético que domina, contribuir com a educação e a formação de futuros cidadãos. Formada primeiramente pelo Teatro-escola Célia Helena, trabalhou como atriz por 7 anos, especializando-se principalmente na linguagem clownesca e na técnica de improvisação dança-teatro. Formada também em Desenho Industrial - Comunicação Visual na FAAP, trabalha como designer gráfica desde então, o que lhe permitiu nos últimos 20 anos se aprofundar com propriedade do conceito de Desing Thinking, cuja aplicação de resolução de problemas e criação de novas ideias aplica a diversas áreas do conhecimento. Entre 2007 e 2010 esteve em Barcelona, onde fez mestrado em Artes Visuais, durante o qual produziu e exibiu algumas obras audiovisuais. Voltando ao Brasil, percebeu que a maneira mais interessante de trabalhar com as questões que sempre lhe preocuparam, como o preconceito e a discriminação, era por meio da consciência, da percepção e do entendimento, e que isso poderia ser feito de uma maneira muito gostosa e divertida, através do brincar artístico. A partir daí, buscou instrumentalizar-se com mais recursos que a ajudassem a direcionar de maneira mais específica o tema e o ambiente a ser trabalhado. Em 2015 cursou uma especialização em Filosofia da Educação na PUC-SP, além de cursos sobre Aprendizagem Socioemocional, Empatia, Filosofia para Crianças e Comunicação-Não-Violenta.
"O teatro ensina muito a quem o pratica.
Ensina a olhar o ser humano por todos os aspectos, a buscar entender suas razões e motivações, e, por fim, a encontrar dentro de si os mesmos sentimentos. Não há como ser ator sem empatia. É um brincar de faz-de-conta que nos torna seres mais abrangentes e acolhedores, mais respeitosos e solidários, mais compreensivos e flexíveis."
Karin Frutig
Conheça seu currículo